terça-feira, 20 de maio de 2014


Core, Power House, Complexo Lombo-Pélvico?
Você sabe por que insistimos na instabilidade, em dar uma desequilibrada nos nosso alunos? Não somos ruins não!!
E a nossa insistência em “Cola o umbigo nas costas”, “Suga o abdômen”, “Contrai o glúteo”,  “Segura o xixi”!!
Trabalhar com o corpo sem falar em treinamento do core, em core stabilization (estabilização axial) hoje não existe. Muito utilizado atualmente nos esportes e fitness, no passado já vinha sendo realizado em indivíduos com problemas na coluna em clínicas de fisioterapia. No entanto, o treinamento do core tem sido utilizado mais comumente também por indivíduos saudáveis em programas de condicionamento físico e esportes.
O termo core refere-se ao tronco ou mais especificamente a região lombo pélvica. É onde está localizado o centro de gravidade e onde tem início todos os movimentos.
A "musculatura do core" consiste de 29 pares de músculos que suportam o complexo lombo-pelvico-quadril a fim de estabilizar a coluna vertebral, pelve e cadeia cinética durante o movimento funcional. O core é formado pelos músculos: transverso abdominal, oblíquo interno e externo, multífidus, eretor da espinha, ílio-psoas, bíceps femoral, adutor, glúteo máximo e reto abdominal.
Todos os esportes e atividades do dia a dia precisam desta estabilidade para garantir segurança e eficiência em seus movimentos, por isso o fortalecimento do core.
Nossa insistência em dizer tudo aquilo, todas as máximas que citei acima, enquanto vocês fazem os exercícios, é garantir a ativação de toda esta musculatura.
Para se trabalhar a integração das musculaturas do core são necessários exercícios que causem distúrbios na estabilidade do tronco, pelve e quadril, em todos os planos de movimento, fortalecendo os músculos globais e locais. O Pilates atende todos estes requisitos.
Algumas modificações externas também podem ser feitas incluindo exercícios em superfícies instáveis (bolas suíças, rolos, cama elástica, etc) e estáveis, utilizando pesos livres ao invés de máquinas e exercícios unilaterais em vez de bilaterais, garantem a utilização desta musculatura imensamente importante para todos nós.
Boa prática!

by Denise Folha (fisioterapeuta)

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