quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A pubalgia, também conhecida como pubeíte consiste em uma condição dolorosa da sínfise púbica  ou na origem adutora que se agrava gradativamente com o esforço físico .


Tem-se observado que o aparecimento desta patologia está tornando-se uma das lesões desportivas mais comuns, especialmente em esportes nos quais se faz necessária a realização de chutes repetitivos e mudanças abruptas de direção, como futebol, rúgbi, hóquei e tênis. 

A pubalgia é ocasionada pelo estresse físico dos atletas em associação com movimentos corporais compensatórios e/ou repetitivos realizados durante uma atividade física.

 A dificuldade encontrada em diagnosticar e tratar esta patologia faz com que a pubalgia se torne crônica.

O diagnóstico é alcançado através de uma avaliação dos sintomas, juntamente com uma avaliação biomecânica. No exame clínico, observa-se a presença de uma exacerbação de sensibilidade no tubérculo púbico anterior. A dor também pode ser mimetizada pela flexão do quadril, rotação interna e contração da musculatura abdominal. O importante no diagnóstico é estabelecer uma relação entre o histórico e o exame físico.

O ideal é que seja feito um tratamento preventivo, baseado em estudos das cadeias musculares, realizando-se um treino programado e gradativo que vise prevenir o surgimento deste tipo de lesão.
O tratamento conservador da pubalgia traumática, caso não haja perda de mobilidade, pode ser o repouso, associado ao uso de antiinflamatório, gelo, acupuntura,  fisioterapia .

 Existe a opção da cirurgia, reservada para os casos nos quais o tratamento fisioterápico não surte efeito ao fim de, no mínimo, 3 meses de tratamento, especialmente em casos de desportistas de alto nível.

O negócio é prevenir!!!!!